quinta-feira, 22 de outubro de 2009



Percorremos o Museu do Crédito Real, conhecemos sua história, seu acervo, e falamos da relação Dinheiro e Palavra como meio de troca. Durante a oficina foi exibido vários documentários retratando as dificuldades de comunicação, preconceito, barreiras culturais entre indíos e não índios.
Acesse e acompanhe a visita ao Museu; a mostra Palavra: dos homens, das coisas, das plantas e dos animais; e algumas falas destes documentários.











sexta-feira, 16 de outubro de 2009

VISITANDO A MOSTRA: PALAVRA: DOS HOMENS, DAS COISAS, DAS PLANTAS E DOS ANIMAIS

"Enquanto eram coletores, os homens eram iguais entre si, pois todos tinham sempre, em geral, carência de alimentos. Com a agricultura inicia a desigualdade entre os homens"...





quinta-feira, 15 de outubro de 2009

SESSÃO PIPOCA

Uma série de vídeos foram selecionados para enriquecer os temas e as discursões durante a oficina.
Para instigar a sua curiosidade, escolhemos alguns trechos de "falas" destes vídeos exibidos e que podem ser encontrados em uma boa locadora da sua cidade.


desenho de Ana Carla

“Há poucas flores na Ilha das Flores. Há, no entanto muito lixo, e no meio dele o tomate que Dona Neti julgou inadequado para o molho da carne de porco. Há também muitos porcos na Ilha... O tomate, plantado pelo Sr.Suzuki, trocado por dinheiro no Super Mercado, trocado pelo dinheiro que Dona Neti trocou por perfumes extraídos das flores e recusado pelos porcos como alimento, está agora disponível para os seres humanos da Ilha das Flores.

O que coloca os seres humanos da Ilha das Flores depois dos porcos na prioridade da escolha de alimentos é o fato de não terem dinheiro, nem dono. O ser humano se diferencia dos outros animais pelo telencéfalo altamente desenvolvido, pelo polegar opositor e por ser livre. Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”.


(trecho extraído do filme Ilha das Flores do diretor gaúcho Jorge Furtado ).

desenho de lívia


“Os Guaranis não ficavam em um só lugar, eles andavam livres, não imaginavam que um dia os homens brancos acabariam com as matas. Viam a terra como sendo de todo mundo. Os brancos é que dividiram em propriedades e governos. Nós não falamos: _ Essa terra é minha. Os brancos não, cada um tem a sua propriedade...”.

desenho de andréia


_Um branco perguntou porque os artesanatos eram caros. Perguntou se era pena de pássaro mesmo. Quando eu falei que era só pena de galinha pintada, ele sorriu e falou: _Então não vou comprar.
_Porque você não perguntou se era para sair matando passarinho só para vender?”.


(trechos extraídos do filme “Duas aldeias e uma caminhada” de Ariel Ortega, Jorge Morinco, Germano Beñites/ vídeo nas aldeias 2008)




desenho de márcio

“_ O dinheiro é fruto de um material bem forte. Você pode molhar, ele não rasga. O papel de escrever é mais fraco. É como bolacha, quando molha desmancha logo,é mesmo como açúcar também.
O comerciante não dá nada de graça, nem bombom ele dá, só se você comprar. Ele é assim mesmo, quer ficar rico, com muito dinheiro. Parece que ele vai levar o dinheiro quando for para o céu. Já a gente não, temos a nossa cusma para vestir. Se a gente tiver dois ou três calções já basta para a vida. Foi assim que nos deixou Pawa.”

(trecho extraído do filme “SHOMÕTSI” / vídeo nas aldeias 2008)
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